terça-feira, 22 de dezembro de 2015

¡La Lucha!

Belém está sendo invadida por hamburguerias...

...

Que bom! Manda mais que tá pouco!



Fomos conhecer a "La Lucha", uma hamburgueria temática.



Por mais que o nome seja em espanhol, e a identidade visual seja baseada na cultura mexicana, a hamburgueria não tem cardápio de culinária chicana. São hambúrgueres "normais".






Quer dizer, normais nem tantos. Eles são deliciosos! Muito queijo cheddar, muita gordura, muito bacon, muito açúcar, muito bom! A história na La lucha é batalhar contra a gula. Começamos a comer pra matar a fome, e no final estávamos lutando para parar de comer.

Fomos lá para comer só um hambúrguer, e acabamos fazendo todas as etapas do jantar. Entrada, prato principal e sobremesa.

Pro iniciar o combate, desafiamos uma batata frita com muito cheddar e "farofa de bacon". Muito bom! batata bem seca, apresentação muito legal e tudo muito delicioso.



Pra acompanhar a batata, fomos de milkshake. A casa oferece os clássicos, morango/chocolate, mas o garçom sugeriu um dos vários sabores especiais do cardápio. Fomos de shake de Oreo (mesmo que eu prefira o Negresco... Qual é? Algum problema? Vai encarar?☺). Cara, milkshake é simples. Leite, sorvete e liquidificador, pronto. E a La Lucha não errou o dever de casa, o shake de Oreo deles é muito bom! (mas mesmo assim prefiro o Negresco, sim!? Tá olhando o quê?!☺)



Como prato principal, pedimos alguns hambúrgueres. A casa oferece uma variedade boa. Alguns são especiais (os mais caros), e outros são clássicos (os mais baratos). Pedimos dos dois tipos. O que mais chamou nossa atenção foi o Lucha Libre. O tamanho do sanduíche já chamou nossa atenção logo de cara, ele intimida, mas como não somos fracos, aceitamos o desafio sem vacilar. O hambúrguer vem com carne recheada, queijo, bacon, molho especial. Pedimos um combo, que veio com suco e onion rings.




De sobremesa, pedimos churros (eu sei que você pensou mentalmente nos churros da Dona Florinda, confessa logo. Foi a primeira piada que fizeram na mesa, quando a sobremesa chegou ☺). A galera estava tão empolgada com a apresentação que nem deixou eu registrar a foto - fico devendo essa - foram comendo tudo, antes mesmo de eu conseguir pegar o celular.

Os preços do La Lucha não são diferentes da maioria das hamburguerias de Belém. Os especiais ficam entre 26~30 reais, os clássicos ficam na faixa dos 22. Parece caro, mas eles garantem uma refeição, não tem como ficar com fome depois de comer um. Relaxa.

A casa também oferece cervejas e hot-dog. Não bebemos, mas levamos um dog pra viagem, vale a pena também.

Vai lá guerreiro, coloca sua máscara, escolha seu nome de lutador (não vale Rikochet nem Pulga, esses são muito clichês☺) e encara esse desafio.

Endereço: Av. Serzedelo Corrêa, 210
Cartão de crédito: Sim
Facebook: Perfil
Telefone: 091 21215089
Funcionamento: terça a domingo - a partir das 19h

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Maluco Beleza

Eu que já andei pelos quatro cantos de Belém, experimentando, foi justamente em Ananindeua, que encontrei o Maluco Beleza.

Eu pouco conheço a noite da grande Belém. Amigos sempre me indicam esse ou aquele lugar pra ir em Ananindeua, Marituba, e até Benevides, mas eu sou péssimo para me guiar pelas ruas. Me perco em qualquer encruzilhada. Tenho dificuldade em me guiar por mapas, imagina por indicações. Por isso fico com aquela cara de decepção quando todos meus amigos ficam comentando sobre os "lugares secretos" e eu lá, sem poder falar nada.

Ainda bem que temos amigos!☺. Sabendo da minha dificuldade em me geolocalizar (mesmo com GPS, parece brincadeira, né?) alguém pegou na minha mão e me ajudou a atravessar a rua, quer dizer, a cidade. Que bom, assim pude conhecer um lugar incrível.



Fomos conhecer o Maluco Beleza, e trazemos boas notícias: comida deliciosa, bons drinks (beijo Marilac!), música da melhor qualidade, e ambiente excelente.

O bar fica na Cidade Nova, e nem é difícil de encontrar, pelo contrário, é até bem simples (eu que sou pateta, mesmo). Fica em uma das ruas paralelas a arterial 18, próximo à Yamada (transcrevo literalmente a referência que o amigo deu,☺). O bar é super aconchegante, bem ao estilo Belém, com cadeiras e mesas na calçada, música ao vivo, cerveja gelada e comida gostosa.

Eles tem o cardápio variado, com opções de pesticos e refeições. Como a fome era grande, resolvemos pedir as refeições. Os nomes dos pratos seguem a temática rock que o bar sugere. Pedimos um "Camarão Beatles", camarões rosa empanados, arroz à piamontese e batata frita. O prato pode ser para uma ou duas pessoas. Os valores variam entre 23 e 40 reais. [Olha só, recentemente o restaurante mudou o cardápio, o camarão Beatles não está mais como opção, mas você pode pedir, que o garçom verifica a possibilidade de sair ou não.]



O carro chefe da cozinha de lá é o "Filé Maluco beleza", não pedimos esse, mas o elogio ao prato foi geral nas outras mesas. Pedimos também espetinhos, outra especialidade da casa.



Esse blog é pra falar de comida, mas vamos abrir uma exceção aqui. Precisamos falar sobre os drinks do Maluco Beleza. A casa oferece bebidas muito boas, como poucas vezes vi em Belém. Drinks deliciosos. Eles tem Mojito, coisa rara de se ver por aqui, e muito bom! Mais raro ainda!.

Maluco Punk 
Mojitos


Pedimos vários Mojitos e um especial chamado "Maluco Punk", uma mistura de morango, Big apple, e outras coisinhas. Muito bom! Vale muito.





O bar funciona de terça a domingo. Alguns dias são temáticos, com estilos de músicas específicos, como sertanejo e Deephouse. O lugar também funciona para almoço, servindo pratos executivos.

Ótimo lugar para comer, beber e conversar com os amigos. Recomendamos.

Endereço: Cidade Nova 5 WE 56 n 962
Cartão de crédito: Sim
Facebook: Perfil
Telefone: 091 8235-7866
Funcionamento: terça a domingo - a partir das 19h

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Combu da Amazônia

"Olhando belem enquanto uma canoa desce um rio..." é um trecho da linda música, "Olhando Belém", do Nilson Chaves. Não sei em que momento ele se inspirou pra fazer essa parte da letra, mas aposto um almoço, que foi no Combu.



Pra quem não é de Belém - ou pra quem é daqui e nunca se deu ao trabalho de olhar um mapa da cidade - Belém é uma península. Muita água por quase todos os lados, inclusive por cima. O problema é que a ocupação desordenada da "orla", faz com que a gente pouco veja a água. Só é permitido esse privilégio em alguns poucos pontos da cidade (tirando Icoaraci, Outeiro e Mosqueiro, é claro).

Por isso é tão distante do imaginário da maioria das pessoas os nossos rios. Fora os abastados, com seus jet-skis e lanchas, poucas pessoas imaginam como forma de passeio, em Belém, o rio Guamá. Já ouvi até alguém dizer que "isso é programa pra turista". Que pena! Estamos perdendo um passeio incrível!

E o mais legal é que o rio te leva a lugares lindos. São várias as opções de deslocamento, umas bem distantes, e outras bem aqui pertinho, nem precisa de binóculo pra ver ☺. Uma dessas opções mais próximas é a Ilha Combu.

É uma ilha que fica bem em frente a Belém. Ela não é a outra margem do rio, como muitos pensam, a outra margem do "rio" (na verdade é uma série de rios e baías) fica em Macapá. Eita, riozão!

A parte mais "turística" da ilha, conta com alguns restaurantes. Eles ficam às margens do rio, olhando Belém.

Pra chegar lá é bem simples. Você pode pegar um barco na praça Princesa Isabel, no bairro da Condor, e atravessar. Mano, pega a Alcindo Cacela direto, até o final, não tem erro. Os barcos saem a toda hora. Lotou, partiu.

Ao chegar do outro lado, o barco vai fazendo parada em todos os restaurantes, escolha o seu e desça. A passagem é 4 reais.

São várias opções, escolhemos o Combu da Amazônia.



O restaurante tem como carro chefe a comida típica de Belém, ou seja, peixe. O cardápio é variado, opções pra todos os gostos. Mas o destaque são os pescados.

Escolhemos pra começar o clássico dos clássicos: peixe frito com açaí. Segundo o garçom o prato servia duas pessoas, mas quando chegou, vimos que servia bem mais. Dependendo do apetite, servia 4 pessoas, fácil. Mas pensando bem, quem come peixe frito com açaí, nunca come pouco☺.



Eles também tem caranguejo "toc-toc", outro clássico. Claro que não resisti e pedi, muitos, afinal, sujar a mão pra comer apenas um caranguejo, não rola.



Pedimos outros pratos. Todos com peixe como proteína principal, variando o modo de preparo e seus acompanhamentos. Tudo muito gostoso.

Isca de peixe com molho rosê

Peixe frito com arroz de brócolis e purê de batata

Filhote com arroz paraense e batata sauté 


O restaurante oferece uma variedade de cervejas e outros drinks.

Caipiroska de limão


Os preços não são salgados. No primeiro momento pode parece que um peixe com açaí a mais de 70 reais é muito caro, mas pela quantidade que é servido, acaba ficando na média. Os outros pratos também não estão muito distantes dos valores praticados aqui no continente.

A comida é muito boa, muito boa mesmo. O problema é que o atendimento ficou bem aquém da qualidade culinária do restaurante. Eu fico sempre bem triste quando isso acontece porque perde todo mundo, o cliente e o restaurante. E nem era má vontade do garçom, ele até se esforçava, mas ficou claro que ele estava sobrecarregado e que não tinha treinamento suficiente pra atender. Uma pena.

Por isso vão algumas dicas para que você aproveite ao máximo seu passeio.

Dica 01: Tente não modificar os pratos do cardápio. Eu sei que, às vezes, a gente não gosta desse ou daquele tempero, desse ou daquele outro molho, e acaba customizando nossos pratos, mas isso complicou um pouco o processo no nosso caso. #ficaadica

Dica 02: Se você vai beber cerveja ou outros drinks, não peça ao garçom. No lado direito do restaurante, lá no final, escondido, tem um bar "Pague e pegue", vai lá e pega, é melhor. No lado esquerdo, bem a vista, tem, o bar de drinks, vai lá e pega. #ficaadica

Eu sei que é complicado o cliente ficar fazendo malabarismo pra ser bem atendido, por isso eu estou dando DICAS. Se você não quiser seguir nenhuma delas, não tem problema, os garçons vão lhe atender e se esforçar ao máximo, mas eu não tenho lá muita paciência ☺.



Passamos o dia todo lá, e foi um dia super agradável. Comida gostosa, cerveja gelada e amigos do ♥. Um paraíso logo ali (eu apontando com o beiço e a cabeça).


Endereço: Ilha do Combu
Cartão de crédito: Sim
Facebook: Perfil
Telefone: 91 9624-1772
Funcionamento: Sexta a domingo - 10h às 18h

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Santa Orgânica

Gastronomia funcional...

Ei! eu estou vendo essa careta! pare de fazer. Deixe o seu preconceito culinário de lado. Às vezes deixamos de comer delícias por simples desconhecimento. Lembra quando a tua mãe dizia "Mas tu nem provaste! Prova primeiro, depois tu dizes se gosta ou não". Pois é, essa é a pegada do "Santa Orgânica".



Não se assuste com o slogan "gastronomia funcional" que eles usam. O restaurante serve "comida normal", mas - e aí é que a coisa fica legal - eles têm uma preocupação com a saúde de quem come. O restaurante não serve comida com glúten, nem lactose, e ainda tem opções veganas. Se fosse só isso, já estaria ótimo, mas eles vão além.

O menu segue a sazonalidade agrícola, assim, os pratos são feitos sempre com os ingredientes da estação, tudo sempre fresquinho. Eles seguem um modelo de negócio mais humanizado. Tem a preocupação de comprar, a maioria dos seus produtos, de pequenos fornecedores locais, que produzam sem agrotóxico. Sempre pensando na saúde, mas sem deixar de lado o sabor.

O restaurante é novo, está funcionando há poucos dias. Ainda não está lotando, aproveita e vai logo lá! Ficou bem claro pra mim a preocupação que o restaurante assumiu com o bom atendimento. Os garçons são super educados, e a chef te recebe com um sorriso sincero. Tudo é muito bem pensado no espaço, é um lugar bonito.







Quando olhei o cardápio, minha intenção era fazer um lanche rápido, como um quiche ou algo do gênero. Mas os pratos me chamaram tanto a atenção, que resolvi pedir algo mais substancial. Que bom pra mim! rsrsrs. Pedi um risoto de shitake. Sempre que um cardápio oferece risoto de shitake eu experimento. Eu uso o prato como referência para testar a qualidade, sério. Eu uso o parâmetro de comparação com o meu risoto de shitake que, modéstia à parte, é uma delícia. Se o risoto do lugar for bom, pode ter certeza que as outras coisas não vão decepcionar. E o do Santa Orgânica é uma delícia. Tudo muito gostoso, o arroz no ponto certo, bastante shitake, (nada mais broxante que pedir um macarrão com camarão e só vir 3 camarões, por exemplo), tempero na medida, apresentação impecável!



Eu tenho um amigo que usa uma frase muito legal: "Cogumelo é o bacon do vegetariano" rsrs. Claro que não dá pra fazer essa analogia direta, é só uma anedota de cozinha que falamos entre uma taça de vinho e outra, mas o status do cogumelo é nesse nível. Eu dou uma importância grande pro cogumelo, né? rsrs Pois é, por isso fiquei tão feliz com o Santa Orgânica e seu risoto.

Além do risoto, comemos quiche. Muito gostoso. Destaque especial para a massa. Leve, firme e deliciosa. Não perguntei a receita para a chef, mas como o restaurante não serve glúten, imagino que seja receita própria ou especial. A coisa que mais salta ao olfato na quiche é o cheiro da massa. Quando o garçom serviu o prato, imediatamente um aroma de biscoito Passatempo (sim, aquele mesmo, recheado) dominou meu olfato. Comi esperando algo doce, mas não tem nada disso, é só o aroma de um dos ingredientes que sobressai aos outros.



A casa oferece também sucos naturais muito bons. Tomei o de frutas vermelhas.



A cozinha é comandada pela chef Michelly Murchio, jornalista e ex-apresentadora de TV. Ela largou as pautas e reportagens pra se dedicar às panelas. Transformou o amor à culinária em profissão e negócio, por isso que tudo lá é feito com amor ♥.

O restaurante fica na av. Gentil Bittencourt, bem próximo do museu Emílio Goeldi. Os preços são honestos, nada muito caro. O meu risoto, que veio em uma porção bem generosa, foi R$34, o quiche foi R$10. O restaurante aceita todos os cartões. Os abraços são grátis.


Endereço: Av. Gentil Bittencourt, 1575, entre Alcindo Cacela e 14 de Março
Cartão de crédito: Sim
Site: santaorganica.com.br
Facebook: Perfil
Telefone: 091 2121-6222
Funcionamento: Terça a domingo - a partir das 19h

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Fomos ao Circuito Papa Xibé de Food Trucks

Olá brocados!

Fomos conferir a programação de dois dias do Circuito Papa Xibé de Food Trucks. O evento foi promovido pelo Sebrae e pela prefeitura de Belém, além, é claro, dos carros de comida. Rolou nos dias 28 e 29 de novembro.

Mas antes de entrar no post mesmo, eu queria esclarecer algumas coisas. Todo mundo sabe que os "foodtrucks" chegaram com tudo em Belém em 2015, e todo mundo sabe também que Belém SEMPRE teve carros de lanche. Se vocês querem discutir quem veio primeiro, se querem discutir semântica e definir, se carrinho de lanche é ou não foodtruck, beleza, bora lá. Mas não reclamem que agora tem muito foodtruck! Como assim?? Vocês tão reclamando de comida?! Deixa ter Foodtruck, deixa ter carrinho de lanche, deixa ter dogão da doca, deixa ter completo, pouco importa. O que importa é que tem mais comida gostosa! Pra quê brigar, se podemos comer tudo!? (suspiro) É isso.

Mas vamos ao que importa aqui. Vamos falar do festival de foodtruck.



O espaço pra receber os carrinhos foi montado no estacionamento do Sebrae na Rua Municipalidade, 1461, no bairro do Umarizal. Espaço bem legal, fiquei só preocupado com a chuva, o local é aberto. Mas por sorte as nuvens que estavam assustando passaram direto por nós.



Eu já sou veterano em festival gastronômico de rua em Belém, vou sempre. Nessas minhas idas aprendi (da pior forma) o mais fundamental: leve dinheiro em espécie! Sempre me frustava, ia com fome e levava só cartão. Chegava nos lugares e a plaquinha maldita estava lá me esperando "Não aceitamos cartão" :(. Por isso fui prevenido dessa vez. Sem necessidade. Todos os foodtruks do evento aceitavam cartão (aqui entram aplausos e os gritos eufóricos).



Nada mais óbvio - pensei depois - um evento organizado pelo Sebrae não ia dar uma bola fora e deixar só dinheiro como forma de pagamento. Também senti o dedo do Sebrae na organização dos cardápios. Todos os foodtruks estavam com cardápio bem enxuto, o que é ótimo pra comida de rua, já que agiliza o atendimento e a preparação da comida. Valeu Sebrae ♥ . Por causa disso aprendi outra coisa sobre festivais gastronômicos, não leve muito dinheiro! Você acaba gastando e comendo muito, engordei uns 3 quilos ¬¬

Segundo a página do evento no facebook, seriam 18 carros, mas não sei se todos marcaram presença. Senti falta de um em especial. Dos que estavam lá, alguns eu já conhecia de outros eventos. Por isso concentrei minha fome nos "inéditos". Como a maioria dos carros era de hambúrguer, antes de começar a devorar, eu resolvi comprar um choop no "Beer Truck", pra harmonizar com as carnes... ... Que mentira descarada kkkkk eu comprei porque queria beber mesmo. Era Chopp da Amazon Beer! No copo de plástico, mas continua sendo chopp da Amazon Beer.



Comecei a comer pelo que me chamou mais atenção, principalmente pelas cores e pelo nome, o "Coronel Mostarda". Eles são especialista em sanduíches. Os nomes dos pratos tem ligação com os personagens do jogo de tabuleiro "Detetive".  Eu comi o sanduíche "Dona Branca", carne desfiada com molho de queijo do reino, no pão careca. Muito bom, achei bem ousado, eles colocaram coentro fresco, ficou com sabor bem característico, eu gosto muito, mas há que torça o nariz pro "Cheiro verde". Eles também oferecem condimentos diferenciados, ketchup de goiaba e maionese de parmesão. Quando você for lá, esqueça o ketchup de goiaba, é gostoso, mas meu amigo, o papo é a maionese de parmesão!



Quando acabei, voltei pro "Beer Truck", afinal eu precisava limpar minhas papilas gustativas, e o lúpulo da cerveja é o melhor modo de limpar... ...kkkkkk mentira, eu queria era beber mais um pouco.



Outro ponto bem interessante do evento, e que também ficou claro que foi dica do Sebrae, foram os sabores inusitados. Todos os foodtruks trouxeram o mais de diferente dos cardápios, o que é uma boa, afinal, se for pra comer x-tudo, eu prefiro mil vezes o da minha rua, delicioso, barato e próximo. Se for pra me deslocar 3 bairros de distância, eu quero comer pelo menos alguma coisa diferente.

Depois do segundo chopp eu resolvi jogar um pouco de glicose no corpo. Procurei algo doce, vi paletas, mas dei uma chance pros sucos. Parei no "Misturôu", um foodtruck com cardápio mais natural, especialista em sucos e wraps. O rapaz que me atendeu foi super educado (outra coisa que preciso elogiar, em todos os lugares, fui muito bem atendido), me explicou como eram os sucos, muitos diferentes. Escolhi o de uva thompson com chá branco (falei que eram diferentes). Uma delícia! Ele perguntou se eu queria com açúcar ou adoçante, pedi açúcar, mas na boa, acho que não precisava de nenhum, o meu ficou um pouco além do doce ideal. Mas tirando isso, o suco é um espetáculo.

Uva Vital, esse é o suco. 


Pra não perder a viagem, já tava lá perto mesmo, resolvi pegar mais um chopp ><

O foodtruck seguinte que visitei, foi o "Santé". Esse era um dos mais diferentes. Ele trabalha com comidas saudáveis. Tinham levado no cardápio risotos, de salmão e carne seca, além de sucos diferentes. Comi o risoto de Salmão, muito gostoso. Depois de 3 chopps, um suco e um sanduíche, confesso que já estava quase satisfeito, mas quando comecei a sentir o cheiro de alho fritando, a fome bateu forte. O risoto estava uma delícia, puxado no alho, bem como eu gosto. Tomei um suco de taperebar com chá (fiquei com medo da mistura, mas ficou sensacional).


Eu e o Batman comendo risoto de salmão 



É, acho que vocês já sabem o que eu fiz depois, né? Pois é, chopp de novo!

Outro carro que me chamou atenção pela diferenciação do cardápio foi o "Orégano". Eles servem crepes, mas não é crepe de festa, nada de queijo e presunto no palito, rsrsrs. É crepe francês, uma espécie de panqueca enrolada ao modo temaki, recheada com carne, calabresa, etc. Comi o crepe de burguer. Carne de hambúrguer em pedaços, com queijo, molho, cebola caramelizada. Olha, me surpreendi, não tava dando nada pro lanche, mas é bom, muito bom. Tão bom que quando fui embora pedi mais um pra viagem.




O evento também tinha música ao vivo, no cair da tarde, um quarteto de jazz começou a tocar. Os organizadores fizeram uma iluminação bem delicada, tudo isso criou uma atmosfera super legal ao evento. Muitas famílias, muitas crianças. Só diversão. Os preços das comidas estava na média dos foodtrucks, entre 15 e 20 reais.




No final, como tinha que ir andando pra parada do ônibus, pensei, "por que não?" como não havia motivo pra negativa, fui lá e peguei mais um chopp. Fui pra casa, liso e 3 quilos mais gordo. Mas fui feliz.


sábado, 21 de novembro de 2015

Mi Burrito

Olá brocados!

Tirando as teias de aranha desse blog. Aguardem novidades interessantes para 2016.


Mas vamos ao tema do post. Uma coisa que nós adoramos: Comida Mexicana! E o melhor, BBB, Boa, Barata... e boa de novo.





Belém tem um novo lugar para comermos um bom burrito e um delicioso taco, com receita legítima e ingredientes adaptados :) 

Mi Burrito é um carrinho de lanche (o formato clássico de carrinho de lanches, nada de foodtruck, o papo é roots) localizado na esquina da João Paulo II com a Enéas Pinheiro, especialista em comida rápida mexicana. O local é bem agradável, apesar de ser na rua, os proprietários tentam fazer o espaço o mais receptivo possível. O atendimento é o da amizade, com abraços apertados e sombreros para os clientes tirarem fotos, tudo muito divertido.

Por se tratar de um lanche de rua - sem toda a infra-estrutura de um restaurante - o cardápio é reduzido, com poucas possibilidades de escolha. Ótima estratégia! Com o cardápio menor, os lanches saem mais rápido, a chapa não divide espaço entre dezenas de ingredientes variados, ela é exclusiva para a proteína que recheia os burritos. E são dois os tipos de proteína, frango e picanha.

Eu comi o burrito de picanha com queijo. Muito gostoso, vem recheado com uma salada, e se quiser bem apimentado, à moda mexicana, é só pedir para o chefe Perseu Soeiro. Mas se você não é muito fã de comida apimentada, não se preocupe, o padrão do burrito é sem pimenta. Os ingredientes estavam bem frescos, e tudo estavam bem gostoso. A massa do burrito é feita pelo próprio chefe Perseu e pela sua equipe, que também conta com a Chefe Luciana Cruz.

O Mi Burrito também é especialista em molhos, tem uma variedade bem interessante, inclusive guacamole. Essa eu não provei, mas vi outros clientes comendo, e elogiando bastante. O cardápio também oferece batata frita e franguitos crocrantes.

Os preços seguem o padrão dos lanches de rua. Um burrito que serve bem até uma pessoa custa R$15,00. Você pode pedir os combos da casa, que são combinações de bebidas e lanches, esses custam um pouquinho mais caro. Eles não oferecem pagamento com cartão.

Fomos em um grupo de amigos. O atendimento, que fica a cargo Tainah Chaves, foi muito eficiente e acolhedor. Mesmo com uma turma de esfomeados que éramos, os lanches vieram rápidos.

Eu só senti falta de uma Corona, já que o lanche é temático, nada melhor que uma cerveja mexicana pra harmonizar com o burrito.

Recomendamos! Arriba!


Endereço: João Paulo II, esquina Enéas Pinheiro
Cartão de crédito: não
Facebook: Perfil

Telefone: 981660158
Funcionamento: Terça a domingo - a partir das 19h